Expresso Continental

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

                                      
                                Capitulo 2 – Motivação
  Amy acordou contente aquela manhã, fazia tempo que não se sentia tão leve, tão disposta. Ela teria uma entrevista de emprego, e o que mais queria era trabalhar, esquecer os problemas, esquecer os pesadelos, esquecer aquele que um dia ela amou.
  -Serei uma nova Amy Stendford! – disse ela vigorosamente ao levantar.
  Ela chegou cedo para a entrevista estava nervosa, ela não era boa com pessoas, tudo que gostaria era de ficar em um local fechado com seu raciocínio, com seu trabalho. Mas para isso precisaria conseguir um primeiro. Essa seria a décima entrevista esse mês, mas algo lhe dizia que se sairia bem dessa vez.
“ – A senhorita tem recomendações esplendidas! – dizia o chefe – Se não se importar ficaremos com o seu currículo e faremos algumas ligações para checar e se tudo der certo...”
   E quando eles diziam isso sabia que não daria. Ela foi uma excelente aluna na escola e na faculdade, seu tempo de estágio foi bom, mas a primeira recomendação era de Martin Ristof.
  Ele não pode me deixar em paz? – pensava ela – Não bastava acabar com meu passado, tem que acabar com meu futuro também?
  Quando os chefes telefonavam Martin alegava nunca ter conhecido tal pessoa, que deve ter sido um engano. Talvez ele não soubesse que se tratava de um emprego, mas a sua palavra contava muito e então nunca telefonavam para Amy. Quando ela descobriu o porquê nunca era contratada, ela removeu o nome da firma Ristof do currículo e dessa vez ela seria contratada.
   -Amy Stendford – chamou uma voz distante.
   No mesmo instante Amy levantou nervosamente, ajeitou a roupa, respirou fundo e se encaminhou para a sala do chefe.
   -Bom dia Srta. Stendford. Sou Albert Lorely e estou a procura de uma pessoa competente. Você que se encaixa no perfil da firma?
  -Sim senhor... É uma firma conhecida e respeitável, ficaria muito feliz em poder trabalhar aqui.
  Assim começou a entrevista, sem o nome da empresa Ristof as coisas pareceram ficar mais fáceis, não houveram telefonemas, nem conversa fiada. Uma semana depois Amy começou em seu novo emprego.
  Darei a volta por cima e me vingarei! – pensava ela todas as manhãs para ter animo para o novo dia.
   As noticias do Expresso Continental deixavam Amy estreitamente irritada, ninguém sabia o porquê, mas logo os colegas de trabalho aprenderam e nunca comentava nada perto dela.     
   -Logo a primeira viagem do Expresso Continental será feita com passageiros – Amy ouviu alguém comentar enquanto passava – Ouvi dizer que Martin Ristof irá está a bordo.
    Amy se aproximou para ouvir a conversa, mas todos pararam com de costume.
    -O que você disse? – perguntou ela atordoada – Ele vai estar lá? No trem?
      “ –Amy querida não sei por que você gosta tanto de trens. Pra que um trem que tem tudo que um navio se já temos navios? –dizia Martin enquanto abraçava Amy.
  -Você não entende não é Martin, seria inovador! Esse é o meu sonho, não precisa ser o seu também.
  -Seus sonhos são meus também... Um dia tornarei isso realidade, mas não viajarei nesse trem, odeio o barulho que ele faz – ele sorriu encantadoramente e a beijou.”
   -Amy? – chamou uma colega – Você não gosta mesmo desse trem não é?
   -Não! – respondeu ela rispidamente – É uma coisa absurda! Um trem como um navio. – Amy ria ironicamente.
   -Então você não vai participar do “concurso”? – perguntou a mesma colega em um tom sarcástico.
   -Que concurso?!
  -O melhor funcionário nesses 6 meses, ganhará uma passagem para o trem com tudo pago...
É lógico que vou participar! E vou ganhar! – pensou Amy.

1 comentários:

serginhow disse...

aeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee

marcando presençaaa

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